A formação de quadros continua a ser o segredo das vitórias da FRELIMO, por isso sempre foi esta a aposta do partido nas acções de construção e consolidação do seu projecto de desenvolvimento da nação moçambicana.
A constatação é do Secretário-Geral da FRELIMO, Roque Silva, tornada pública hoje, na Escola Central do Partido, na Matola, província de Maputo, numa apresentação sobre as “principais lições a tirar da experiência do partido na área de formação e quadros, desde a luta de Libertação Nacional até à actualidade”.
Roque Silva falava durante a reunião nacional das instituições de formação da FRELIMO, que decorre até este sábado, no quadro dos esforços em curso de preparação das condições para vitória nas eleições autárquicas do próximo ano e gerais de 2024.
“Para a FRELIMO, a formação de quadros ultrapassa as fronteiras da mera reprodução ideológica para se assumir como uma questão de vitalidade e continuidade do próprio projecto de construção da Nação”, afirmou.
Explicou, por isso, que a formação de quadros é uma iniciativa que ganhou larga dimensão no processo da Luta de Libertação Nacional e no pós-independência, alicerçando-se no exercício da plena cidadania, o que permitiu à maioria dos moçambicanos ter uma visão clara dos objectivos da luta em cada etapa deste processo histórico.
O Secretário-Geral reconheceu que as instituições de formação da FRELIMO cumprem hoje a missão de recuperar e preservar o legado histórico para que as actuais e futuras gerações de moçambicanos patriotas possam tomar como referência e tirar a inspiração necessária para enfrentar, com sucesso, os desafios de cada momento.
“Devem, por isso, mobilizar capacidades internas para operar como verdadeiros laboratórios, despoletando e conduzindo debates sobre as grandes questões da vida do partido e do país, assim como fazer a necessária síntese para alimentar os órgãos e os dirigentes, na missão de gerir as dinâmicas políticas, económicas, sociais e culturais, numa sociedade e num mundo em constante processo de mudança”, exortou.
Na ocasião, Roque Silva deixou orientações claras no sentido de permitir com que o processo de formação de quadros da FRELIMO dê respostas ao imperativo de incutir nos moçambicanos o amor à pátria, à promoção e defesa da Paz e da Unidade Nacional, bem como a valorização e preservação cultura nacional.
Refira-se que o evento de dois dias tem lugar há menos de três meses depois da realização da maior festa da FRELIMO aos 60 anos – o 12º Congresso, que tomou decisões estruturantes que, deverão orientar o Partido neste quinquénio.
