Ao fim dos trabalhos da V Sessão Ordinária do Comité Central (CC) da FRELIMO, o presidente do partido, Filipe Nyusi, deixou orientações aos membros e simpatizantes desta formação política que se fundam essencialmente em seis pontos.
Trata-se de orientações que, para Filipe Nyusi, devem estar nas prioridades da agenda de cada um dos militantes do partido no poder, sendo que a sua implementação deve começar logo depois do encerramento dos trabalhos desta sessão. Primeiro, os membros foram desafiados a acelerar os preparativos das celebrações dos 60 anos da fundação da Frelimo, que se assinalam a 25 de Junho.
Nyusi orientou, em segundo lugar, para que se trabalhe com vista a garantir que as eleições internas para os órgãos do partido sejam realizadas num ambiente de união, obedecendo às regras definidas na directiva aprovada nesta sessão.
“Os membros devem manter a firmeza e lealdade às nossas lideranças aos diversos níveis, distanciar-se das tentativas de dentro e de fora de nos desviar para agendas inconfessáveis individuais ou de grupos em detrimento da nossa agenda colectiva e dos interesses dos moçambicanos”, orientou o presidente, apontando como terceiro ponto.
No quadro da situação de segurança, Filipe Nyusi orientou em quarto lugar para o prosseguimento, de forma resoluta, no combate ao terrorismo, à criminalidade organizada, que inclui os raptos, com vista a promover a tranquilidade e paz social, bem como a melhoria do ambiente de negócios no país.
“Continuar a esclarecer os cidadãos sobre as medidas a tomar para mitigar o impacto negativo da subida de preços de combustíveis, cereais e outros produtos importados e tudo fazer para que os mesmos não sejam atingidos no seu limite máximo de sacrifício”, apelou, no quinto ponto.
E, em sexto lugar, o presidente da FRELIMO chamou atenção para a necessidade de todos “continuarem empenhados na prevenção e combate à Covid-19, bem como o movimento de solidariedade para com as vítimas do terrorismo”, considerando tratar-se de dois desafios que constituem ainda uma ameaça à economia e soberania nacionais.
