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FRELIMO considera o ataque a Palma “um ataque à Soberania”

O partido FRELIMO considerou hoje, 31 de Março, que o ataque à vila de Palma “um ataque à soberania e ao desenvolvimento do país”, assegurando que o Governo “está a ver” com os parceiros internacionais “formas de

combate o terrorismo”.

A FRELIMO acompanha com muita preocupação (a situação em Palma). Nós olhamos como um ataque à nossa soberania, ataque ao desenvolvimento deste país”, disse hoje porta-voz da FRELIMO, Caifadine Manasse

Caifadine Manasse avançou que a acção dos grupos armados que atuam na província de Cabo Delgado, norte do país, onde se situa Palma, visa minar a paz em Moçambique, na África Austral e em todo o mundo.

“Temos que estar juntos e tudo fazermos para repudiar totalmente este tipo de ataques macabros perpetrados por pessoas que não querem ver o desenvolvimento, não querem ver a tranquilidade dos moçambicanos e, particularmente, da região da África Austral e do mundo, em geral”, frisou.

Manasse rejeitou acusações de que o Governo negligenciou a ameaça do extremismo violento ainda no início das atividades dos grupos armados em 2017, destacando que a prioridade do executivo é proteger a vida e os bens das populações face a ações “terroristas”.

“O Governo nunca negligenciou os ataques, terrorismo é terrorismo. Em qualquer parte do mundo, o terrorismo é algo (que acontece) de surpresa, é algo que acontece de uma forma desprevenida”, destacou.

O porta-voz da FRELIMO assinalou que as autoridades moçambicanas estão a “responder cabalmente” aos ataques de grupos armados em Cabo Delgado, dando condições e formação às Forças de Defesa e Segurança (FDS).

“Neste momento, o importante é estarmos todos unidos, acarinhar o Governo e fazer com que o Governo crie condições para que Palma e Cabo Delgado estejam em paz”, enfatizou Caifadine Manasse.

O executivo moçambicano, prosseguiu, está empenhado na cooperação com os seus parceiros internacionais, para uma ação conjunta no combate ao terrorismo.

“Sobre o terrorismo, o Governo nunca negou apoio, os apoios estão a acontecer. Várias instituições, vários países, várias chancelarias, vários diplomatas vêm para o país e têm feito encontros recorrentes com o Presidente da República, Filipe Nyusi, o Ministro da Defesa Jaime Neto e o Ministro do Interior Amade Miquidade , para ver quais são as melhores formas de combater o terrorismo em Moçambique”, destacou.

Nessa ação, continuou, o executivo está a receber a colaboração de vários estados, incluindo Portugal e EUA.

“Cada um dá o apoio que é necessário, mas quem tem de combater o terrorismo, quem tem que defender a soberania moçambicana são os moçambicanos, é o exército moçambicano”, salientou o porta-voz da FRELIMO.

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