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CONTRA OS INIMIGOS DA PÁTRIA: Novas chefias militares devem ser implacáveis

O PRESIDENTE da República e Comandante-Chefe das Forças de Defesa e Segurança (FDS), Filipe Nyusi, exortou ontem (16) às novas chefias militares a serem implacáveis na perseguição e neutralização dos que perturbam a paz. Considerou que a injecção de sangue novo vai dinamizar a acção operativa da tropa.

Nyusi fez este recomendação depois de conferir posse a Joaquim Mangrasse, recentemente nomeado Chefe do Estado Maior General das Forças Armadas de Defesa de Moçambique (FADM) depois de promove-lo a Almirante, tornando-se no primeiro a ostentar esta patente na história da carreira militar em Moçambique.

Na mesma ocasião, o Presidente Nyusi empossou ainda o Chefe da Casa Militar, Tiago Nampele; Inspector das FADM, Ezequiel Muianga; e aos Comandantes do Exército, Cristóvão Chume; Força Aérea, Cândido Tirano; Academia Militar, Francisco Mataruca; e do Serviço Cívico, Messias Niposso.

A todos os empossados, o Comandante-Chefe das FDS responsabilizou para não permitirem que malfeitores continuem a perturbar o curso normal de vida no país, tendo depositado a confiança neles para a manutenção de um clima de paz e segurança em todo o território nacional.

Especificamente ao novo Chefe do Estado Maior General, Filipe Nyusi recomendou que continue a liderar as FADM nas missões combativas, de modo a acelerar a restauração do ambiente de paz e tranquilidade das populações em todo o território.

Joaquim Mangrasse tem também a responsabilidade de assegurar a devida planificação logística que permita a salvaguarda de condições para o abastecimento completo, oportuno e ininterrupto das forças empenhadas em diversas missões operativas.
Incentivar o espírito de gestão racional e criteriosa de todos os recursos humanos, logísticos, financeiros, materiais, incluindo equipamentos alocados às FADM, são outras responsabilidades atribuídas ao novo comando, onde a proactividade deve ser a regra, não devendo o exército ser surpreendido.

Para tal, de acordo com o Presidente, deve haver levantamento de informações antecipadas que permitam o conhecimento operacional profundo e outros fenómenos que constituem ameaças.
“Exigimos que cada comandante do ramo saiba, ao detalhe, sobre os recursos de que dispõe. No caso do ramo do exército, queremos que garantam desdobramentos oportunos das tropas terrestres nos teatros operacionais. Têm de assegurar que o inimigo não use a via terrestre para cometer atrocidades contra nosso povo. Protejam a área sob vossa responsabilidade”, instruiu o Comandante-Chefe das FDS.

A Força Aérea deve ser mais actuante, em função dos meios e condições alocados, garantindo maior presença nas missões de apoio às forças terrestres e navais, assim como no apoio às operações humanitárias, busca e salvamento das populações em caso de desastres naturais.

Para o Serviço Cívico, exige-se criatividade no processo de formação de jovens, principalmente na arte do saber fazer, incutindo neles os valores do patriotismo. Quanto ao novo inspector, Filipe Nyusi quer que preste apoio ao chefe do Estado-Maior General, concorrendo para o bom uso dos recursos humanos, infra-estruturas, cumprimento das normas e disciplina no seio das tropas.

A formação de comandantes audazes e bravos é responsabilidade do timoneiro da Academia Militar Marechal Samora Machel, “de modo a não haver dificuldades de indicar quadros para comandar diferentes unidades por falta de qualidade e devido à escassez de oficiais com competência”.  

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