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Nyusi diz que Futuro Esperança é sinal verdadeiro de patriotismo

Foi hoje lançado o Projecto Futuro Esperança da Fundação SOICO (FUNDASO) nas novas instalações do Grupo denominado Arena 3D no distrito Municipal da Katembe.

 

O lançamento foi feito pelo Presidente da República, *Filipe Nyusi*, que justificou a sua presença pelo facto de ser “um projecto que me tocou no peito”.

*Filipe Nyusi* mostrou o seu encanto com a iniciativa ressaltando que “nós temos que acreditar em coisas diferentes e não aquelas que decorramos e que acontecem de uma certa forma infinitamente. E as coisas diferentes fazem a diferença… eu queria pedir a todos para podermos acarinhar, encorajar e fazer parte do projecto. Este é sinal verdadeiro de patriotismo, as vezes perdemos o tempo a dedicarmo-nos sobre agendas que se calhar só fazem atrasar o crescimento de uma nação. Investir nestas crianças é investir no amanhã, tal como outros investiram em nós à sua maneira” disse.

O Chefe de Estado usou ainda da ocasião para encorajar a FUNDASO.
“Quero sugerir ao grupo SOICO para continuar a marcar a diferença, não como forma de serem pessoas especiais mas se cada um faz uma coisa diferente do que o outro faz, significa que vamos ter muitas coisas diferentes e vamos conseguir resolver muitas preocupações” disse.
Desafiou ainda outras fundações existentes no país a serem mais proactivas e a também desenvolverem projectos que ajudem a melhorar a situação das crianças, cintando por exemplo que podem investir na promoção do abastecimento de água potável, porque em última análise estará a contribuir para melhorar a situação da aldeia beneficiária.

A cerimónia iniciou com a apresentação de algumas actividades culturais tendo tido como um dos principais momentos a entoação do hino do projecto executado pelo conceituado músico Stewart Sukuma acompanhado pelo Grupo Coral Projecto Sonho do Paraíso. No final o músico explicou o espírito da letra da música.
“Esta música fala de uma realidade que infelizmente ainda persiste no nosso lindo país, não obstante o esforço de alguns de nós de tentar mudar a situação. Nós de uma forma ou de outra somos cúmplices desta situação, uma vez porque ignoramos outras porque não nos damos conta do que acontece à nossa volta”.

O Presidente do Conselho de Administração da FUNDASO, *Daniel David*, explicou na ocasião as linhas de força da iniciativa que se inspira nos Objectivos de Desenvolvimento Sustentável e um outros protocolos internacionais de que Moçambique é signatário e tem por objectivo principal “trabalharmos para que todas as crianças desfavorecidas ou em situação de vulnerabilidade social tenham alguma coisa diferente para o seu futuro” e por isso pede que demais cidadãos assumam o projecto porque “se cada um de nós fizer o seu papel, podemos fazer um Moçambique diferente. E este é um projecto de todos nós virado à criança e esta criança tem estado constantemente nas palavras e nos actos de governação de vossa excelência. Nós já mostramos no nosso grupo de mídia, quando o Presidente se senta na carteira, escreve no quadro, fala com as crianças sobre a matemática, quando abraça crianças com deficiência a mostrar claramente que o futuro de uma nação depende do papel que nós vamos dar às crianças de hoje” esclareceu.

Daniel David apresentou na ocasião os três embaixadores do Futuro Esperança, nomeadamente *Muktar Abdul Carimo, Benilde Mourana e Stewart Sukuma. Em nome dos três Abdul Carimo* foi chamado a tecer considerações e porque a emoção tomou conta de si, apenas disse. “Eu acho que é obrigação de todos nós fazermos o que estamos a fazer” e em lágrimas abandonou o pódio, amparado pelos braços do PCA da FUNDASO.

No evento ainda discursaram o representante do UNICEF em Moçambique enaltecendo o papel multiplicador que o Futuro Esperança está a dar ao trabalho que aquele organismo das Nações Unidas tem estado a fazer em quase todo o mundo. A Ministra do Género, Criança e Acção Social, Cidália Chaúque, disse que o projecto ora lançado enquadra-se perfeitamente no Plano Quinquenal do Governo e que vai contribuir significativamente para retirar muitas crianças moçambicanas da vulnerabilidade.

 

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