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Congresso de Matchedje, marca indelével na luta de libertação de África: Filipe Nyusi

O Presidente do partido Frelimo, Filipe Nyusi, disse que o Congresso de Matchedje, foi uma marca indelével na história da luta de libertação de Moçambique e de África, no geral.

 Filipe Nyusi falava esta quarta-feira nas cerimónias de celebração dos cinquenta anos da realização do Segundo Congresso do partido, no posto

administrativo de Matchedje, distrito de Sanga, província do Niassa.

Segundo Filipe Nyusi, o congresso de Matchedje adoptou a estratégia que conduziu à superação de contradições internas entre linhas políticas divergentes.

“Enquanto o primeiro congresso, realizado em Dar-es-Salam, na Tanzania, a 23 de Setembro de 1962, foi atribuído o nome de Congresso da Unidade, o congresso realizado de 20 a 25 de Julho de 1968 em Matchedje, no Niassa, devido o seu próprio mérito, assumiu-se como congresso da Victória”- explicou Filipe Nyusi.

Para o Presidente da Frelimo, o segundo congresso do seu partido foi marcado pela tomada de importantes resoluções cuja implementação nas zonas do interior de Moçambique possibilitaram a reabertura da Frente de Tete, considerada estômago do inimigo, que subverteu completamente a dinâmica da luta do povo moçambicano até a conquista da independência nacional, em Junho de 1975.

O presidente honorário da Frelimo e antigo estadista moçambicano, Joaquim Chissano, disse que o país e a província do Niassa, em particular, desenvolveram muito nos últimos anos fruto do segundo congresso da Frelimo. 

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