Moçambique tem condições climatéricas e naturais para o desenvolvimento da aquacultura
O Chefe do Estado, Filipe Jacinto Nyusi, defende que não obstante ser uma realidade bastante nova no país, Moçambique tem condições climatéricas e naturais para o desenvolvimento da
aquacultura, permitindo suprir as necessidades em pescado, que são cada vez mais crescentes.
O Presidente Filipe Jacinto Nyusi, que falava recentemente no acto da inauguração do Centro de Pesquisa em Aquicultura, na localidade de Mapapa, distrito de Chókwè, província de Gaza, disse que a infra-estrutura vai dedicar-se à pesquisa e multiplicação de reprodutores geneticamente melhorados e alevinos nativos de Moçambique, contribuindo para a disponibilização da tilápia no mercado nacional.
Segundo o Chefe do Estado, com este empreendimento, Moçambique projecta produzir um milhão de toneladas de peixe por ano na exploração do potencial de aquacultura existente à escala nacional, que se situa actualmente em 7592 hectares para tanques de terra, 32124 para gaiolas, e 2591 hectares para a produção em algas marinhas.
De acordo Flipe Jacinto Nyusi, esta produção pode igualmente suprir o défice de consumo do pescado que se regista no país, que é de 13 quilos por habitante, contra os 18 a 20 recomendados pela Organização Mundial da Saúde (OMS). “É neste contexto que olhamos para a aquacultura como uma opção acertada nas aspirações nacionais, ao que se adiciona também o facto de, actualmente, este subsector representar um terço do abastecimento mundial do pescado, sendo igualmente uma solução para diversificar a economia”, sublinhou o Presidente Filipe Jacinto Nyusi.
O Presidente da República disse estar ciente dos desafios que Governo tem, mas garante desdobrar esforços na busca de soluções com vista ao aproveitamento pleno do potencial para o desenvolvimento da aquacultura em Moçambique