O evento de inauguração, vai reunir cerca de 300 convidados, entre membros dos governos de Moçambique, Malawi, Brasil e Japão, representantes de instituições provinciais e locais, bem como os colaboradores da Vale Moçambique, das concessionárias e demais parceiros estratégicos.
A implantação do Corredor de Nacala é um investimento feito pela Vale e pela empresa pública Portos e Caminhos de Ferro de Moçambique ( CFM) para a construção e reabilitação de uma linha férrea de 912 km ligando a Mina de Carvão de Moatize, em Tete, ao Terminal Portuário Multiusuário de Nacala-à-Velha, na província de Nampula, com capacidade de escoamento de até 18 milhões de toneladas de carvão por ano.
O empreendimento de grande importância é um impulsionador do desenvolvimento socioeconómico da região e do país para o escoamento do carvão de Moatize.
A linha foi concessionada às empresas: Corredor Logístico Integrado de Nacala – CLN e Corredor de Desenvolvimento do Norte – CDN, em Moçambique, e Central East Africa Railway Company Limited CEAR e Vale Logistics Limited – VLL, no Malawi.
Depois de um período de construção e/ou reabilitação do Corredor, as operações definitivas tiveram o seu início a 1 de Janeiro de 2016, tendo já transportado e embarcado, até ao momento mais de 9.5 milhões de toneladas de carvão. Mais de 120 navios foram embarcados, dos quais está incluso um, com capacidade bruta de 210 000 toneladas, tendo carregado 187 000 toneladas de carvão.
Contando com uma força de trabalho de cerca de 2.000 colaboradores próprios, maioritariamente de nacionalidade moçambicana e malawiana, e mais de 1.400 contratados, o Corredor de Nacala já está a transformar significativamente a empregabilidade da mão-de-obra local e a desempenhar um papel fundamental na melhoria da qualidade de vida das comunidades.
Para o transporte de carvão, a CLN conta com uma frota de 85 locomotivas e 1962 vagões, equipados com a mais alta tecnologia do ramo ferroviário. Estes equipamentos demandam capacitação especializada das pessoas que os operam. Por isso, a empresa tem feito um forte investimento na formação e capacitação de jovens locais. Mais de 1000 jovens se beneficiaram de formação técnica nos programas de Preparação para o Mercado de Trabalho (PPMT) e Programa de Formação Profissional (PFP), tanto no país assim como no estrangeiro.
Desde o início das operações experimentais em 2015, as actividades têm decorrido com foco em aspectos de Segurança e Preservação do Meio Ambiente, não se tendo registado nenhum acidente.
Para além do desenvolvimento na infra-estrutura ferro-portuária, a Vale implementou um conjunto de acções de Responsabilidade Social na região, incluindo a construção de 185 furos de água ao longo de todo o Corredor, o apetrechamento do hospital distrital de Nacala-a-Velha e a doação de 2 clínicas móveis para Nacala-à-Velha e Monapo, beneficiando mais de 5 mil famílias.
Ao nível da cidade de Nampula a Vale construiu também um mercado formal, avaliado em 275.362 dólares, 1.588 casas para as famílias reassentadas, num investimento avaliado em 35 milhões de dólares, 1 viaduto avaliado em 10 milhões de dólares e 6 passarelas avaliadas em 6 milhões de dólares.
