Filipe Nyusi falava, num banquete de Estado oferecido a membros do governo e diversas personalidades nacionais e estrangeiras, por ocasião das festas do natal e do fim de ano.
“Prevemos que a partir de 2018, a economia nacional poderá voltar a crescer ao ritmo de 7% e próximo de 9% a partir de 2023, quando todos projectos de gás estiverem operacionais”. No lado da receita apostamos na modernização da colheita de impostos e no alargamento da base tributária, sem aumentar os impostos. Com esta política pretende-se complementar as mediadas de carácter monetária para conter a inflação e desta forma, contribuir para baixarem as taxas de juro, estimulando assim os investimento e mais disponibilidade de crédito ao sector privado, parceiro estratégico da execução do programa do governo. “
Na ocasião, o chefe de Estado sublinhou que o governo elegeu os sectores da agricultura e agro-processamento, turismo e infra-estruturas como prioridades para alavancar a economia nacional.
“A acção coordenada do governo com o apoio dos parceiros nacionais e internacionais, permitiu salvar a vida de milhares de moçambicanos através do provimento de água potável, alimentos e meios de produção. Como consequência das adversidades climáticas e climatéricas, aliadas a queda dos preços dos produtos que exportamos e a limitação de circulação de pessoas e bens, o custo de vida aumentou. Esta situação exigiu de nós a tomada de medidas difíceis de políticas monetária e fiscal, mas necessárias para alterar a situação prevalecente. Com efeito começamos a notar melhorias a nível da taxa de câmbio e prevemos em 2017 uma redução dos níveis de inflação. Há que saudar a tendência generalizada que tem vindo a ser reportada nos últimos dias da existência de produtos essenciais para a quadra festiva, em que nos encontramos, bem assim a redução dos preços de alguns deles em algumas cidades. Estaremos sem alaridos, a viver o fruto da nossa própria consciência, de que a produção nacional é que é a solução, o que só pode acontecer perante uma firmeza de uma nação que vive adversidades “ frisou o Presidente da República, Filipe Nyusi. (RM)
