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“PAÍS TEM CONDIÇÕES PARA SER POTÊNCIA MUNDIAL DE TURISMO”, AFIRMA FILIPE NYUSI

“Moçambique deve deixar de ser um país com potencial e tornar-se numa potência mundial na indústria do turismo”. O apelo é do Presidente da República, Filipe Nyusi, e foi lançado ontem, em Maputo, no decurso de um debate em torno do desenvolvimento do

sector em Moçambique, que juntou, além de representantes do Governo,operadores turísticos em áreas como restauração, hotelaria, agenciamento de viagens, transporte aéreo, entre outros actores.

O turismo foi eleito, em 2015, como a quarta prioridade do Governo no âmbito da diversificação da economia, mas em termos de competitividade regional e mundial o país continua muito abaixo dos níveis desejados.

Neste contexto o Chefe do Estado disse ser urgente que se faça algo para mudar o estágio actual e melhorar a performance do sector do turismo. Actualmente, Moçambique ocupa o lugar 130 no “ranking” da competitividade mundial e o lugar 11 ao nível da região da África Austral.

“O que temos que discutir neste encontro é o que está a falhar e o que devemos fazer para, rapidamente, mudarmos o actual cenário”, apelou o Chefe do Estado.

Nyusi assinalou que, para o sucesso de todas iniciativas, não se deve perder o foco em questões que não fazem parte da agenda nacional do desenvolvimento do país.

“O nosso Governo escolheu a Agricultura, Energia, Infra-estruturas e Turismo como as principais prioridades para o desenvolvimento. Há quem pode questionar porquê o Turismo e não Educação ou porquê a Agricultura e não a Saúde ou Função Pública e por aí adiante. Mas fizemo-lo conscientemente porque é nossa convicção que temos de abraçar o sector produtivo nacional”, explicou o Chefe do Estado.

Para Nyusi, o sector produtivo é que pode sustentar a componente social. Na verdade, segundo disse, sem recursos não se pode manter a Saúde nem se pode criar condições para a escolarização.

Acrescentou que no sector de Energia já existem ideias avançadas e projectos concretos como a construção da espinha dorsal de transporte que ligará o Sul, Centro e o Norte do país. Há também projectos visando a diversificação da produção da corrente eléctrica e sua descentralização.

Na Agricultura, o Chefe do Estado recordou que já foi definida a época 2016/17 como o ano de produção agrária pelo que já existe uma clareza sobre o quê e onde produzir.

“Infelizmente temos poucos recursos financeiros, mas também decidimos que as mais-valias que, eventualmente, poderão surgir durante a nossa governação serão direccionadas para as áreas produtivas”, referiu Nyusi defendendo que o Turismo também faz parte deste sector produtivo.

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