Reunidos mais de 3 mil quadros do partido Frelimo provenientes de todas as províncias do país, desde sábado último, na escola central, na Matola, com o objectivo de discutir as propostas de teses para o 11º Congresso, a ter lugar no mesmo lugar, em
Setembro de 2017.
O momento solene de abertura da 10° Conferência foi dirigido pelo Presidente do Partido Frelimo, seguido de trabalhos em grupos, nos quais os delegados analisaram os temas propostos para o 11° Congresso.
Falando no seu discurso de abertura, Nyusi sublinhou que os desafios que o país enfrenta a nível político e económico, assim como as questões internas do Partido só serão ultrapassados com a unidade e ponderação no seio dos camaradas.
No tocante à questões económicas que o País enfrenta, Filipe Nyusi afirmou que os sinais têm sido promissores, resultantes dos esforços do Governo em promover cada vez mais, dentro e fora do país, as oportunidades de investimento e de negócios, aliados à postura de abertura, frontalidade, cordialidade e cooperação com as instituições de Bretton Woods.
Para além de apostar no aumento da produção e produtividade, assim como aumento das exportações, cada moçambicano deve trabalhar cada vez mais, para se inverter a situação actual, porque só com trabalho é que o país pode sair da crise em que se encontra mergulhado.
O Presidente da Frelimo e Presidente da República de Moçambique deixou claro que cada moçambicano tem a responsabilidade de repor a paz. “O sentido responsável que nos move ao diálogo, a nossa tolerância e a paciência não devem significar nunca o receio de defender esta pátria que com muito sacrifício libertámos… a paz sim, mas não a qualquer preço. A tarifa da nossa paz está na nossa ‘lei-mãe’, que é a Constituição da República, e nas demais leis”, concluiu.
