Oportunidade para educar novas gerações
A GOVERNADORA de Sofala, Helena Taipo, apelou na Beira para a necessidade de se fazer de cada 25 de Setembro uma oportunidade para educar as novas gerações sobre os valores do patriotismo, solidariedade, auto-estima, cultura de trabalho,
heroicidade e reafirmação da moçambicanidade.
Discursando, domingo, na Praça dos Heróis, no bairro da Chota, após depositar uma coroa de flores por ocasião da data, Helena Taipo considerou, igualmente, que os jovens devem ser o garante da preservação da paz, actualmente ameaçada no país e, particularmente, na província de Sofala.
“Hoje, em Sofala, vivemos uma série de atrocidades. Por isso apelamos aos cidadãos para uma reflexão sobre o objectivo que levou os moçambicanos a lutarem pela independência. Reiteramos a nossa condenação, com veemência, aos ataques da Renamo. Nada justifica estas matanças numa altura em que está em curso o diálogo entre as partes visando pôr fim às hostilidades”, lamentou a governante.
Helena Taipo lançou, por outro lado, um apelo à população no sentido de reflectir sobre os ideais e objectivos dos combatentes que se juntaram e deram as suas vidas participando na luta para a libertação de Moçambique.
Apontou que os moçambicanos devem levar avante e transformar a independência em desenvolvimento, paz e unidade nacional, com o mesmo espírito, coragem e determinação dos antigos combatentes.
“O 25 de Setembro deve servir de reflexão profunda sobre os caminhos em curso no combate à pobreza e na consolidação das conquistas já alcançadas”, sublinhou.
Ainda por ocasião da efeméride, a governadora de Sofala ofereceu um almoço de confraternização aos antigos combatentes que foi servido na Casa dos Bicos.
Na ocasião, Helena Taipo voltou enaltecer o papel dos antigos combatentes na libertação do país e a apelar ao líder da Renamo, Afonso Dhlakama, para que pare com as atrocidades que está a cometer e que se encontre com o Presidente da República, Filipe Nyusi, para uma paz efectiva e duradoira.
Os próprios combatentes também usaram da palavra para reafirmarem a sua disponibilidade de continuarem a dar o seu contributo no desenvolvimento do país que ajudaram a libertar.
Além destes discursos houve igualmente espaço para actividades de natureza cultural.