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Solução é diversificar economias

A actual crise económica global obriga os países a redefinirem os seus modelos económicos e a apostarem cada vez mais na diversificação das suas economias de modo a fugir da dependência nos ganhos dos recursos naturais.

 

Esta visão foi nota dominante nas conversas que o Presidente da República, Filipe Nyusi, manteve ontem com os quatro novos embaixadores que lhe apresentaram as suas cartas credenciais para representar o Canadá, Tailândia, Finlândia e a Noruega no nosso país.

De acordo com o Ministro dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Balói, que falou à imprensa no final das cerimónias de apresentação das cartas, o desafio que o Presidente da República lançou foi no sentido de se fazer um esforço cada vez maior de modo que a componente empresarial seja mais presente, e que possa “ajudar o país a diversificar a sua economia”, em resposta aos desafios que a crise económica coloca.

Destacou que a Noruega, um parceiro tradicional de Moçambique, praticamente desde a proclamação da independência nacional, tem estado envolvida no sector da energia.

“Quando se começou a falar na possibilidade de haver gás e petróleo, a Noruega já aqui estava, e temos muito a aprender deste país, nomeadamente sobre como é que se pode ter recursos naturais, hidrocarbonetos, que sirvam, de facto, para mudar completamente a vida de um país e do seu povo”, frisou Balói.

Indicou que além dos hidrocarbonetos, áreas como o meio ambiente, agricultura, pescas e domínio das estatísticas são outras áreas em que a Noruega tem estado presente.

O petróleo é uma das fontes de receita da Noruega, mas a queda dos preços deste produto tem afectado muitas economias de países produtores.

O Canadá também é um dos principais parceiros de cooperação tendo como áreas de incidência a agricultura, saúde e boa governação. Segundo Oldemiro Balói, para este país da América do Norte, “o desafio que o Presidente lançou foi no sentido de fazer um esforço cada vez maior de modo que a componente empresarial seja mais presente. Que os empresários canadianos tenham uma presença maior e mais efectiva em Moçambique, de modo a ajudar o país a diversificar a sua economia.”

Quanto à Tailândia, Oldemiro Balói destacou que este é um país com algumas semelhanças com o nosso, em termos de localização geográfica, situação económica e mesmo social. A solução é tentar criar sinergias que possam fazer um melhor aproveitamento dessas potencialidades e das semelhanças.

Mais uma vez a promoção da diplomacia económica entre os dois países ressaltou uma vez que, segundo o governante moçambicano, estão em regiões geográficas com grandes potenciais e com boas capacidades de realização.

A Finlândia, outro país nórdico, tem sido um aliado de Moçambique nos sectores como agricultura, saúde e boa governação.

Na cerimónia de ontem, para além de Anne Lene Dale, Embaixadora da Noruega, apresentaram as cartas credenciais o Alto-Comissário do Canadá, Antoine Chevrier; Russ Jalichandra, Embaixador da Tailândia e Laura Torvinen, Embaixadora da Finlândia.

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