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MOÇAMBICANOS SABEM O QUE QUEREM

O Presidente da República, Filipe Nyusi, manifestou-se solidário com as populações que vivem no meio de incertezas e renovou a mensagem de esperança no retorno à normalidade.

No comício popular que orientou ontem no distrito de Funhalouro, no quadro da visita de trabalho à província de Inhambane, Filipe Nyusi sublinhou que os moçambicanos querem a paz e harmonia social e pediu a todos os patriotas e ao mundo em geral para se juntarem neste objectivo.

“Os moçambicanos já identificaram o problema e querem ser parte da solução. Querem ser eles a resolver os seus problemas. Aqueles que complicam que oiçam o apelo à paz” disse Nyusi.

O Presidente vincou que neste processo “não queremos ajuda para continuar em guerra.”

Agradeceu a todos os amantes da paz por ajudarem o país, reiterando que “o povo moçambicano quer a paz, merece a paz e quer trabalhar.”

Algumas localidades deste distrito têm sido alvo de ataques perpetrados por homens armados da Renamo, que resultaram em mortes de civis, destruição de habitações e saque de bens da população, entre outros horrores.

Quer em Funhalouro, como em Mapinhane, onde também trabalhou ontem, o Chefe do Estado instou os moçambicanos a não permitirem que os inimigos da paz os distraiam do seu sonho de viver em tranquilidade e harmonia, para melhor desenvolverem as suas actividades produtivas e melhorar as suas condições de vida.

Nyusi anunciou algumas intervenções do Governo no distrito de Funhalouro. Com efeito, disse que serão abertos oito furos de água e reparados outros trinta, estando em curso acções visando a mobilização de fundos para a construção da estrada Funhalouro-Massinga.

Paralelamente, segundo o Presidente, estão criadas condições mínimas para a reparação de pelo menos 25 quilómetros da estrada Panda-Pululu.

Em Vilankulo, onde chegou a meio da tarde de ontem, o Presidente ofereceu uma ambulância para servir a população do posto administrativo de Mapinhane, que na sua mensagem pediu a abertura de uma universidade, uma agência bancária, uma escola técnico-profissional, entre outras solicitações.

LEI DE IMPRENSA ESPELHA DEMOCRACIA

A vigência de uma lei de imprensa em Moçambique é um dos frutos palpáveis do ambiente democrático que se vive no país, segundo posição defendida pelo Presidente da República. Durante o comício em Funhalouro, e numa breve mensagem por ocasião do 10 de Agosto, dia que ontem marcou a passagem dos 25 anos da Liberdade de Imprensa em Moçambique, o Chefe do Estado saudou a pluralidade e manifestou o desejo de que os profissionais da comunicação social apostem na isenção, rigor e responsabilidade no trabalho, para que a lei não se transforme num problema para a sociedade.

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