FUNDO DE PAZ ARRECADA NÍVEIS ACEITÁVEIS DE REEMBOLSO
O impacto dos financiamentos feitos pelo Fundo de Paz e Reconciliação Nacional já se faz sentir e produz frutos visíveis no seio dos Combatentes mutuários.
O grande destaque deste impacto pode se focalizar nos postos de trabalhos directos, que estão na ordem de 3.420, fruto de sucesso de muitos projectos de geração de renda em franco desenvolvimento um pouco por todo o pais.
Esta informação foi prestada pelo Director Adjunto do Fundo de Paz e Reconciliação Nacional no decurso do VII conselho coordenador do Ministério dos Combatentes que terminou esta quarta-feira, na cidade de Maputo, que analisou entre outros assuntos as realizações do Ministério dos Combatentes que vão desde o VI até ao VII conselhos coordenadores.
Quanto ao reembolso dos financiamentos efectuados no período em referência e associado ao período de graça estabelecido pelo manual de procedimentos e tendo em conta aos períodos diferenciados de financiamentos, o Fundo da Paz e Reconciliação Nacional, teve como retorno 4.148,240,01 mt (quatro milhões cento e quarenta oito mil duzentos e quarenta meticais e um centavo).
Este valor representa um nível de reembolso de 33.2% considerando que o valor esperado para reembolso nesse período era de 12, 493,844.20 Mt (Doze milhões, quatrocentos noventa e três mil, oitocentos quarenta e quatro meticais e vinte centavos).Por outro lado, considerando que a linha do BCI financiou 428 projectos e tem um incumprimento de 8%, a taxa média de reembolso da carteira do FPRN situa-se em 60%.
Nas áreas de Investimentos, foram identificadas oportunidades de investimentos, que estão sendo tecnicamente avaliadas, nas áreas de Geração de energia; Produção de Frangos e ovos, Agro-processamento e comercialização de cereais, Industria Imobiliária (Construção de Complexos habitacionais mistos), Aquacultura, produção e comercialização de peixe tilápia, Exploração e comercialização mineira.
Na óptica dos delegados participantes ao VII conselho coordenador, a conjugacao de esforco colectivo para descentralizar o fundo de Paz e Reconciliacao Nacional deve focaliazar toda a visao e o alcance dos obejectivos para os quais foi criada esta instituicao de credito destinado aos Combatentes.
Para o efeito, segundo os delegados, há toda uma necessidade de uniformizar os procedimentos administrativos a serem praticados no processo de avaliação, financiamento, monitoria e gestão de projectos de empreendedorismo.
Num outro desenvolvimento, Eusebio Lambo fez saber que a descentralizacao do Fundo deve incidir obretudo na determinacao de quota por cada provincia em função do número de Combatentes existentes.
Segundo Lambo, esta perspectiva vai permitir determinar um alcance simplicado em termos do conhecimento sobre quantos projectos poderão ser financiados em cada ano e para cada provincia, podendo-se ao mesmo tempo extratificar os valores a financiar para cada grupo de projectos apresentados por Combatentes. (RM)