MAPUTO, 4/O7/ 2016 – O Presidente da República, FIlipe Nyusi, disse que as exigências impostas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) para a retoma da cooperação com Moçambique, não são de difícil execução.
Filipe Nyusi disse que o importante é deixar que o processo flua naturalmente e apela aos moçambicanos para não se desesperarem.
“ O FMI não está a impor coisa de nada. Há um facto de que o país endividou-se; as dívidas que foram contraídas não eram do conhecimento do FMI e isso nós imediatamente reconhecemos que o procedimento tenha sido errado. Em Washington, o meu Governo foi lá para dizer e colocar-se à disposição para esclarecer tudo o que estava ao nosso alcance, mas também agora estiveram aqui. Estão agora a desenhar medidas, juntamente connosco, para ver como podemos sair disso. O importante neste exercício, é a gente não ficar na situação de desespero, de lamentações; aquilo que está errado tem que ser eliminado, porque a nenhuma governação interessaria a desorganização ou a falta de procedimento, se quisermos fazer uma governação de bons indicadores”, frisou o Presidente da República.
Sobre a custo de vida no país, o Chefe do Estado disse que a situação não tem a ver com a dívida pública e reiterou que a saída dos moçambicanos é arregaçar as mangas e amentar a produção e produtividade.
Filipe Nyusi teceu estas considerações,domingo, no balanço da visita de um dia à Zâmbia, onde foi convidado de honra, do seu homólogo Edgar Lungu, para a abertura da quinquagésima segunda edição da feita Internacional do Comércio.
