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Partido vai adoptar directiva anti-corrupção

O Comité Central instruiu a Comissão Política para submeter à próxima sessão ordinária do órgão uma proposta de directiva anti-corrupção que regule a conduta dos membros do partido a todos os níveis.

Esta instrução foi dada na V Sessão Ordinária daquele órgão, depois de o mesmo ter constatado com grande preocupação actos de corrupção na sociedade, envolvendo, por vezes, membros do Partido Frelimo.

Pretende-se que os membros do partido primem pela disciplina e através de acções concretas e da constante divulgação das suas realizações e que mostrem engajamento e comprometimento na criação do bem-estar de todos os moçambicanos.

Aliás, discursando no encerramento da sessão, o camarada Filipe Nyusi, disse que o partido e o Governo vão continuar a fazer tudo o que estiver ao seu alcance para a melhoria das condições de vida do povo, da redução das desigualdades e para a maior inclusão e justiça social para todos os moçambicanos do Rovuma ao Maputo.

“Igualmente apreciámos e aprovámos o plano de actividades do partido e o respectivo orçamento para 2016, instrumentos que vão permitir a realização de várias acções do partido programadas para este ano aos diversos níveis, como a materialização do programa do nosso partido”, destacou na ocasião o camarada Nyusi.

O presidente da Frelimo anotou ainda que, nesse âmbito, torna-se necessário definir critérios de enquadramento dos militantes e quadros do partido a diferentes níveis: programar a formação de quadros dirigentes, como forma de potenciar o funcionamento e desempenho dos órgãos do partido; garantir que a disciplina do partido conste como uma actividade permanente de responsabilização dos quadros e militantes em caso de comportamentos desviantes; e garantir que os órgãos do partido, aos diversos níveis, tomem medidas cada vez mais firmes para desencorajar a prática de actos de corrupção.

Importa, entretanto, lembrar que no decurso da V Sessão Ordinária do Comité Central a Frelimo renovou o seu compromisso e determinação de tudo fazer em prol da paz e do progresso de Moçambique e lançou um vigoroso apelo à Renamo para se desarmar e se conformar com a Constituição da República e demais leis.

“Temos assistido com preocupação a prevalência das reivindicações da Renamo, tentando criar na opinião pública a percepção de que todo o ambiente negativo prevalecente é devido à Frelimo, pretexto para tomar o poder através do uso de armas”, denunciou Filipe Nyusi, argumentando depois que apesar disso a Frelimo continuará, incansavelmente, a manter o espírito de diálogo, alargando-o a outras forças vivas da sociedade, nomeadamente partidos políticos, entidades religiosas, organizações femininas e juvenis, artistas, entre outros grupos sociais, dentro da compreensão de que “a paz é um bem precioso e imprescindível para o povo”.

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