CC faz radiografia do país
O Comité Central (CC) reúne-se a partir desta quarta até sexta-feira na cidade da Matola, província de Maputo, sul de Moçambique, na sua 5/a sessão ordinária para passar em análise vários assuntos de interesse nacional.
António Niquice, secretário para a Mobilização e Propaganda e porta-voz da Frelimo, disse que o órgão vai analisar a situação política prevalecente no país com destaque para a questão da preservação da paz.
Segundo Niquice, na qualidade de órgão máximo do partido no intervalo entre congressos, o CC propõe-se a analisar, entre outras matérias, a situação económica prevalecente, o plano do partido para 2016 e respectivo orçamento, bem como o relatório da comissão de verificação.
“No ponto relativo a situação económica, a análise a ser feita terá particular incidência nos pontos que mexem com a vida dos cidadãos na perspectiva de garantir que todos os aspectos a este respeito sejam salvaguardados”, afirmou o porta-voz.
Ele assegurou que a Frelimo tudo fará para que a paz prevaleça e todos os moçambicanos possam dela usufruir, entanto que bem comum.
Segundo o porta-voz, a sessão a decorrer esta semana será histórica porque vai apreciar a proposta de convocação do 11/o Congresso da Frelimo a ter lugar em 2017, em data e local ainda por anunciar. Este será o primeiro congresso a ser dirigido por Filipe Nyusi, na sua qualidade de Presidente do partido Frelimo e, coincidentemente, da República.
Questionado sobre se as acusações de prática de actos de corrupção que pesam sobre alguns membros do elenco do conselho municipal da cidade da Maxixe, província meridional de Inhambane, não são uma mancha para o partido, Niquice disse que em Moçambique ninguém está acima da lei e que a Frelimo é um partido defensor do Estado de Direito.
“Qualquer que seja o moçambicano tem de ser responsabilizado pelos seus actos. A corrupção não tem e nem deve ter cores políticas e nem deve ser politizada”, afirmou António Niquice.