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SG na Matola: Apelo veemente a Unidade Nacional

O Secretário-Geral da Frelimo, Eliseu Machava, escalou este mes a cidade da Matola, na província de Maputo, no quadro do trabalho com os órgãos do partido, com enfoque para as células, neste ponto do país.

Falando à Imprensa momentos após a sua chegada à sede do comité provincial, onde manteve encontro com os militantes do partido a diversos níveis, Eliseu Machava afirmou que as células são os órgãos que funcionam na base, sendo que o que delas se exige é que cumpram com as suas obrigações, trabalhem tomando em conta o programa do partido nos domínios político, económico e social.

“Uma vez terminadas as eleições, a nossa grande acção é a implementação dos programas, e nós precisamos de revisitar aquelas preocupações que as nossas populações nos iam apresentando. Precisamos de revisitar aquilo que vinha no nosso manifesto eleitoral e precisamos de, juntamente com o Governo, começar a implementar o que foi assumido como compromisso da Frelimo”, disse.

Durante a visita de um dia, o secretário-geral da Frelimo e a comitiva que o acompanhava trabalharam com os secretariados das células, visitaram as próprias células, numa actividade descrita como visando avaliar o grau de funcionamento e prestar o necessário apoio, em termos de capacitação, para que correspondam às exigências actuais.

Nessa interacção, Eliseu Machava e comitiva transmitiram mensagens da necessidade de consolidar a unidade nacional pela força que tem na vida dos moçambicanos e aquilo que se pretende que seja o país, tomando em conta o seu passado histórico e da paz como pressupostos fundamentais para o desenvolvimento do país.

Transmitiram, igualmente, mensagens sobre a necessidade do reforço da cultura de trabalho e auto-estima.

Questionado sobre o posicionamento do partido com relação à proposta da Renamo de proibição do funcionamento das células político-partidárias nas instituições públicas e empresas comparticipadas pelo Estado, um assunto em discussão na mesa do diálogo entre o Governo e o maior partido da oposição, o secretário-geral do partido no poder respondeu nos seguintes termos:

“Nós depositamos maior confiança nos camaradas que estão a trabalhar no Governo. Confiamos no trabalho que estão a fazer para o bem da nossa população. Sei que o partido está a funcionar e nunca perturbou nada. O nosso partido está a trabalhar e nunca criou nenhum problema”.

Acrescentou, contudo, que se com o desenvolvimento haver algo a ser revisitado, os órgãos do partido irão decidir em devido tempo.

Questionado ainda se o “prato forte” da próxima sessão do comité central será a transmissão de poderes de presidente do partido para o Presidente da República explicou que o órgão reúne para analisar a situação política, económica, social e cultural do país, através dos relatórios que lhe são apresentados, e toma decisões sobre outras realizações futuras.

“Se há uma outra agenda que alguém apresente diferente desta, não sei. Podem ser ideias que estão sendo discutidas e não sei qual é a base”, disse, em alusão às especulações de que Armando Guebuza deverá passar a presidência da Frelimo ao Presidente da República, Filipe Jacinto Nyusi.

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