A Comissão Política da Frelimo, partido no poder em Moçambique, convocou a V sessão Ordinária do Comité Central para os dias 21 a 24 de abril, sem indicar a agenda da reunião, refere uma nota de imprensa.
Em comunicado, a Frelimo encoraja o Governo a empreender esforços visando resolver a atual crise político-militar no país.
“A Comissão Política encoraja o Governo a prosseguir com medidas visando evitar a perda de vidas humanas, destruição de infraestruturas económicas e sociais, bem como a perda de culturas diversas, em consequência das calamidades naturais, com maior enfoque para seca e inundações, que assolam algumas províncias das zonas norte, centro e sul do país e apelo à solidariedade interna”, indica a nota do partido no poder.
Recorde-se que o Secretariado do Central do Partido Frelimo tem desde há um mês novos rostos. Trata-se de Esperança Bias, que passa a exercer as funções de secretária para Administração e Finanças, Agostinho Trinta, indicado para a área de Organização, Formação e Quadros, Helena da Glória Muando, responsável pelas Organizações Sociais, Chakil Felizardo Aboobacar, para os Assuntos Económicos, e António Niquice, secretário para Mobilização e Propaganda.
Agostinho Trinta era governador da província de Inhambane e substitui nas novas funções partidárias Sérgio Pantie. Helena Muando vai exercer o cargo em substituição de Carlos Moreira Vasco, Chakil Aboobakar substitui Edson Macuácua e António Niquice substitui Damião José.
Pantie, Moreira Vasco, Edson Macuácua e Damião José são deputados da Assembleia da República. Por imperativos da Directiva de Eleições Internas do partido os quatro deputados viram-se obrigados a renunciar os seus cargos no Secretariado, devendo se ocupar somente das funções de parlamentares.
Esperança Bias é deputada, funções a que deverá renunciar para poder exercer as novas responsabilidades no partido. Em termos de hierarquia partidária o Secretariado do Comité Central é liderado pelo secretário-geral, Eliseu Machava, e é composto por nove membros.
Carmelita Namashulua, que era secretária do Comité Central para os Assuntos Parlamentares e Autárquicos, e Amélia Nakare, secretária para Administração e Finanças, renunciaram na ocasião as suas funções no Secretariado alegando complexidade das tarefas no Governo, onde assumem, nomeadamente, as pastas de Ministra da Administração Estatal e Função Pública e Presidente da Autoridade Tributária, respectivamente.
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