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ENALTECER FEITOS DOS COMBATENTES

Damião José defendeu que as pessoas que procuram insultar, desprezar e humilhar os Combatentes da Luta Armada de Libertação Nacional não são moçambicanas. Segundo ele, é necessário enaltecer o papel destes cidadãos, pois, foram eles que trouxeram a independência e a soberania de Moçambique.

“Se hoje, 40 anos depois da proclamação da independência nacional, há quem sustenta a ideia de que a nossa independência foi um facto circunstancial, aconteceu ao acaso, no mínimo, esse compatriota deve estar a sofrer de alguns problemas psíquicos graves e com um alto défice de patriotismo e de auto-estima que, para voltar ao estado normal, precisará de receber algumas doses de Frelimizona porque, provavelmente, deve estar a padecer de uma doença perigosa chamada Renamite”, sublinhou o parlamentar para depois ser saudado por uma efusiva salva de palmas proveniente da sua bancada parlamentar.

Segundo ele foi graças ao sacrifício, a entrega abnegada, a firmeza, clareza e determinação dos combatentes da Luta Armada de Libertação Nacional, jovens da geração 25 de Setembro que a Frente de Libertação de Moçambique (FRELIMO), a 25 de Junho de 1975 liderada pelo Presidente Samora Moisés Machel, proclamou a independência nacional.

Aliás, o deputado garantiu, em face disso, que “jamais haverá um outro partido que vai proclamar a independência nacional do povo moçambicano”.

“Foi graças ao sacrifício, a entrega abnegada, firmeza, a clareza e determinação dos combatentes da Luta Armada de Libertação Nacional que nós moçambicanos, depois de 500 anos de dominação colonial, chegámos a independência nacional. Hoje somos o que somos: Professores, Enfermeiros, Médicos, Policias, Empresários, Administradores, Governadores, Ministros, Deputados da Assembleia da República, temos uma Pátria e somos donos do nosso próprio destino, graça aos combatentes. Antes da independência nacional, isto não era possível, porque nessa altura, “o pai de cinco filhos era chamado o rapaz, a mãe de cinco filhos era chamada a rapariga e o fascista de 15 anos era chamado o senhor! Não vamos esquecer o tempo que passou!… Quem pode esquecer o tempo que passou?..”, questionou o parlamentar.

Foto de Ariel Inroga.
 

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