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FRELIMO REITERA O APELO AO BOM SENSO AO SENHOR DHLAKAMA

Segunda, 14 Setembro, 2015 – 17:45

1. Depois de muitos anos, finalmente a verdade veio ao de cima, tal como o povo diz que a mentira tem pernas curtas. O povo moçambicano ficou a saber que afinal o senhor Dhlakama não é e nunca foi Pai da democracia; afinal ele é um malandro qualquer, tal como recentemente e em conferência de imprensa ele próprio confirmou ao dizer: “se eu morrer pode vir um outro malandro pior que Dhlakama.”

 

2. Haverá alguma dúvida que o simulado ataque, em Manica, é mesmo obra de um malandro como o senhor Dhlakama?

3. A FRELIMO condena e repudia veementemente a postura do senhor Dhlakama, Presidente da Renamo, e distancia-se das acusações difamatórias ao nosso Partido de orquestrar o seu assassinato ou qualquer atentado a sua integridade física;

4. Que fique claro, duma vez por todas, para o senhor Dhlakama, que a FRELIMO não é um partido de malandros; a FRELIMO não é organização criminosa como aquela organização que liderada por um malandro, cometeu diversos crimes, durante 16 anos de guerra de desestabilização do nosso País;

5. A FRELIMO é o Partido do povo para o povo que desde 1962 tem estado a trabalhar para o bem-estar dos moçambicanos.

6. Desde que o Camarada Presidente FILIPE JACINTO NYUSI foi investido ao cargo de Presidente da República de Moçambique, tem estado a privilegiar a exortação a todos nós moçambicanos para a consolidação da Unidade Nacional, a manutenção da Paz, da tolerância e concórdia; o nosso Presidente sempre esteve e continua a estar disponível ao diálogo com todas as forças vivas da sociedade, para junto destas colher opiniões, críticas e ensinamentos para o alcance da Paz efectiva, no nosso País;

7. Umas das primeiras acções do Camarada Presidente FILIPE JACINTO NYUSI, na qualidade de mais Alto Magistrado da Nação foi encontrar-se com o Presidente da Renamo, para uma reflexão sobre os melhores caminhos para a estabilidade e a paz efectiva no nosso País;

8. Recentemente, o Camarada Presidente FILIPE JACINTO NYUSI formulou mais um convite ao senhor Dhlakama, tendo como ponto central da agenda a paz; mas contra a expectativa de todos os moçambicanos o convite foi recusado;

9. A recusa, ao convite do Camarada Presidente, quanto a nós demonstra falta de vontade em dialogar e encontrar soluções para os problemas do povo moçambicano;

10. A recusa ao diálogo, agora percebe-se e justifica-se quando o senhor Dhlakama simula um ataque que nunca aconteceu e primeiro, de forma precipitada atribui a culpa as Forças de Defesa e Segurança do nosso País, para depois atribuir a culpa a FRELIMO;

11. A recusa em dialogar é hoje cimentada por estas manobras dilatórias de simulação de ataque que para a FRELIMO e o povo moçambicano, servem de pretexto para o senhor Dhlakama iniciar o que sempre quis fazer, a única coisa que sabe fazer bem: a guerra, com todas as consequências que ela traz, a morte e destruição de pessoas e bens;

12. A recusa do senhor Dhlakama em dialogar, em desmilitarizar os seus homens, é uma clara demonstração que ele nunca esteve interessado na paz e, em nenhum momento, pensa no bem-estar do povo moçambicano;

13. Os discursos de intimidação do senhor Dhlakama pelo País, são exemplo deste eterno belicismo e aposta na via da guerra para resolver seja o que for, colocando o povo e a economia reféns do seu desejo de desestabilizar o nosso País.

14. A insistência do senhor Dhlakama em manter os seus homens armados, contra aos apelos de todas as Forças vivas da sociedade (e em clara contradição com os discursos públicos que propala na imprensa, e em outros locais públicos) para serem integrados na Polícia e nas Forças Armadas, mostra que a Renamo aposta na cartada da guerra que deseja usá-la a qualquer momento;

15. O senhor Dhlakama, durante todo este tempo ficou a espera de pretexto para voltar a guerra e como esse pretexto nunca chega, (mesmo com os actos de provocação as autoridades) agora é ele mesmo que inventa o pretexto com a simulação de um ataque;

16. Os moçambicanos sabem que antes do senhor Dhlakama dispensar os agentes da Polícia da República de Moçambique, estes o acompanhavam em todos os lugares garantindo a sua segurança e integridade física. Não faz sentido que a mesma Policia que o protegia e o protege como cidadão, seja hoje acusada de o emboscar;

17. O senhor Dhlakama não precisa de todo este teatro para trazer ao de cima a sua postura belicista. Ela é lhe intrínseca e o povo moçambicano sabe que a única coisa que ele sabe fazer é a guerra, é a destruição de bens e a morte dos cidadãos.

18. A FRELIMO reitera o apelo ao bom senso ao senhor Dhlakama para que deixe de ser malandro, como ele próprio afirmou e participe, activamente em acções de construção da Paz, consolidação da Unidade Nacional e desenvolvimento do nosso País, para o bem estar de todos os moçambicanos, do Rovuma ao Maputo, do Zumbo ao índico.

50 Anos
Unidos na Luta Contra a Pobreza
FRELIMO, A FORÇA DA MUDANÇA
Maputo, 14 de Setembro de 2015

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