O Presidente da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN) e Presidente da República de Moçambique, Filipe Jacinto Nyusi, afirma que os ataques perpetrados pelos grupos terroristas, iniciados em 2017 na província de Cabo Delgado, constituem uma grande ameaça a paz, segurança, estabilidade e a unicidade da Nação.
Falando na abertura da II Sessão Ordinária do Comité Nacional da Associação dos Combatentes da Luta de Libertação Nacional (ACLLN), o Presidente Filipe Nyusi, realçou que foi com o espírito patriótico e experiência de luta do passado, que os Veteranos de Luta de Libertação Nacional, tomaram iniciativa de organizarem-se em “Força Local” para junto com as Forças de Defesa e Segurança, enfrentarem a acção terrorista em Cabo Delgado. “Como forma de atingir com actos em defesa da soberania, conquistada com muito sacrifício, e conduzidos pelo mesmo espírito patriótico de luta para conquista da Independência Nacional, a Força Local se predispõe para grupo de avanço, realiza reconhecimento e protege as comunidades.
Trava duros combates, infligindo pesadas baixas ao inimigo no teatro operacional norte”, disse o Presidente Filipe Nyusi. Para exaltar os feitos heróicos e sacrifícios que os combatentes consentiram para a conquista da independência, o Presidente da República disse que o Governo decidiu condecorar com a medalha Veterano de Luta de Libertação Nacional, a todos aqueles que comprovadamente participaram nas frentes de combate, diplomática, ou na clandestinidade, conforme a designação da medalha por definição. “De 2015 até ao presente ano, foram atribuídas a Medalha de Luta de Libertação Nacional, 21.441 combatentes em todo o território Nacional, num exercício contínuo”, sublinhou.
Entretanto, o Presidente da ACLLN desafiou os combatentes para que, mais uma vez, assumam a vanguarda na preparação da vitória da FRELIMO, nas Sétimas Eleições Gerais, Legislativas e Presidenciais e nas Quartas Eleições para as Assembleias Provinciais. Para o dirigente, esta reunião marca o início da organização dos combatentes para a sua activa participação em todas as etapas do processo eleitoral.
