Outras

Discurso do Camarada Presidente da FRELIMO, Filipe Jacinto Nyusi, por ocasião do encerramento da 10ª Conferência Nacional de Quadros.

Caras e caros camaradas!

Todos nós, incluindo aqueles que ficaram em casa, e que aqui representamos, somos parte da solução do problema. E temos de levar esta mensagem para os nossos locais de residência, de trabalho e de acção política. Deve ser levada para cada intervenção pública ou privada, porque é disso que se espera de um militante da FRELIMO.

Todos somos e devemos continuar a ser parte de soluções criativas que levem à melhoria constante do nosso desempenho, como militantes, como FRELIMO. É este espírito que deve ser transportado para a nossa vida diária. É este espírito que deve ser transportado para a nossa militância no seio do povo.

Caros Camaradas!
Nas saudações das nossas províncias e das organizações sociais, assim como no debate das teses, quer nas plenárias, quer nos grupos de trabalho, falámos, com particular ênfase, do imperativo da coesão interna e da disciplina. Os desafios que o nosso país enfrenta requerem um Partido cada vez mais forte e cada vez mais coeso.
Cada um de nós assume, com a sua presença e com a sua participação na discussão das Teses, a responsabilidade individual e colectiva de assumir a preocupação com a coesão e a disciplina como parte da sua luta diária pela contínua edificação de um Partido cada vez mais forte.

Para que a FRELIMO continue a ser vitoriosa, a mensagem e militância dos seus membros perante o povo moçambicano deve ser cada vez mais eficaz. A coesão e a disciplina ajudam a concentrarmos as nossas intervenções nas verdadeiras preocupações dos moçambicanos, reduzem o risco da excessiva dispersão das nossas intervenções.

Por outras palavras, o termo “Camarada”, que usamos entre nós como senha do nosso compromisso com os Estatutos e Programa da nossa FRELIMO, deve continuar a ter o significado e a virtude de nos aproximar cada vez mais, uns dos outros, como companheiros da mesma jornada, unidos pela mesma causa, a defesa intransigente e inalienável do povo moçambicano e do interesse nacional.

Caros Camaradas!

O Congresso que se aproxima será, uma vez mais, um momento de reforço da Unidade Nacional, pilar inabalável para a consolidação da moçambicanidade e da cidadania, da paz e do rumo que estamos a trilhar para o progresso e bem-estar.

Na verdade, o Décimo Primeiro Congresso já começou. E porque “a vitória prepara-se, a vitória organiza-se,” iniciámos os preparativos com mais de um ano de antecedência. E devemos continuar a preparar o nosso sucesso, reforçando a nossa acção política e militância na base e junto das nossas populações, nas quais nos inspiramos e buscamos as soluções das preocupações que Moçambique e os moçambicanos enfrentam em cada momento histórico. O sucesso depende de nós. O nosso sucesso está nas nossas mãos. Por isso, na preparação do Décimo Primeiro Congresso vamos continuar a:

i. Fortalecer a acção do nosso partido na sociedade moçambicana;

ii. Promover o estudo e apropriação das Teses na Células, Círculos, Zonas, Distritos, Cidades e Províncias;

iii. Consolidar a democracia interna no seio do Partido, realizando as Conferências de Círculos, de Zonas, de Distritos, de Províncias e da Cidade de Maputo, para as Eleições Internas e de Delegados às Conferências e ao Congresso;

A preparação do Décimo Primeiro Congresso representa a realização do Congresso a cada nível. Por isso, deverá ser um momento de festa, não só dos quadros, militantes, membros e simpatizantes da FRELIMO, mas também de todo o povo mosoçambicano que estará envolvido nos debates e na preparação desta reunião magna da nossa FRELIMO, a sua FRELIMO.

Muito trabalho terá ainda de ser feito até ao Décimo Primeiro Congresso. O vigor e empenho que caracterizou os militantes, membros e quadros da
FRELIMO na realização das tarefas do Partido até a esta Décima Conferência Nacional de Quadros deverá continuar aceso e guiando-nos rumo ao Congresso. Bem hajam, militantes, membros e quadros da nossa sempre vitoriosa FRELIMO.

Minhas Camaradas e Meus Camaradas!
Celebra se amanha dia 4 de Outubro, o vigésimo quarto aniversário do Acordo Geral de Paz. Volvidos vinte e quatro anos, o nosso país continua novamente com o desafio de devolver o sossego e tranquilidade, prosseguindo na consolidação nacional, bem como no aprofundamento da Democracia. A Paz é um património colectivo de todos os Moçambicanos e um interesse supremo a qualquer desígnio individualista. Por isso queremos exortar a todos os membros do nosso Partido, simpatizantes e a todo o nosso Povo a se sentir repugnados contra qualquer acção atentatória a este bem conquistado com o enorme sacrifício.

Como dissemos na sessão de abertura, somos um Partido comprometido com a segurança e tranquilidade do nosso Povo, temos a responsabilidade de buscar a Paz de volta.

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